terça-feira, outubro 31, 2006
Esclareçam-me por favor
Chico Buarque e as meninas da vida
segunda-feira, outubro 30, 2006
Ninguém pára o fê cê pê lalalalala
domingo, outubro 29, 2006
sábado, outubro 28, 2006
O tal post, o dos gajos
quarta-feira, outubro 25, 2006
terça-feira, outubro 24, 2006
momentos da cabra

Sim, posso afirmar que já fui muito feliz por estas paragens. E por falar em ser feliz, divaguemos um pouco acerca de felicidade... Tenho para mim que tal coisa não existe, mas então, que fazer? Como chegar à tal da felicidade?
terça-feira, outubro 17, 2006
cores de outono
Saí de manhã, pelas 7:15 e deparou-se-me um espectáculo bonito... o vento arrastou as folhas que as árvores da minha rua deixaram cair, e a estrada estava coberta de folhinhas que mais pareciam flocos de outono.
Não gosto particularmente do Outono... os dias ficam curtos, sombrios, frios e chuvosos. Adoro o Verão. De qualquer modo, achei a imagem bonita, pena não ter tido tempo de vir atrás buscar a máquina fotográfica.
segunda-feira, outubro 16, 2006
inquietude
domingo, outubro 15, 2006
As searas alentejanas

Um destes dias um colega de trabalho sussurou-me ao ouvido:
- És como as searas alentejanas, prometes muito mas dás muito pouco.
Fiquei a pensar naquilo, mas que raio quereria ele dizer? Seria alguma insinuação aos meus níveis de fertilidade? É certo que a minha criação é tipo único, mas... não me parece, e depois, o meu ginecologista disse-me uma vez que eu os tinha bastante elevados. Já foi há muitos anos, mas...
Continuei a pensar.
Prometes muito e cumpres pouco? Questões de trabalho também não seriam que nesse campo sou muito cumpridora.
Ora, não me lembro de lhe ter prometido nada. Calma... o assunto seria... SEXO? Terá ele interpretado o bom humor e simpatia que me caracterizam (gaba-te cesta) como uma promessa? Expectativa gorada...
Se calhar sou mesmo como as searas alentejanas, ou então, são os agricultores alentejanos que esperam obter grelos daquelas terras secas e áridas. Ora toda a gente sabe que o grelo é vegetal que necessita de muita água.
Para concluir, moral da estória: Se não sabes ler trilhos, não te metas no meio da mata.
sábado, outubro 14, 2006
Poema do desamor
Não se pode morar nos olhos de um gato
Beija embainha grunhe geme
Não se pode morar nos olhos de um gato
Serve-te serve sorve lambe trinca
Não se pode morar nos olhos de um gato
Queixa-te coxa-te desnalga-te desalma-te
Não se pode morar nos olhos de um gato
Arfa arqueja moleja aleija
Não se pode morar nos olhos de um gato
Ferra marca dispara enodoa
Não se pode morar nos olhos de um gato
Faz festa protesta desembesta
Não se pode morar nos olhos de um gato
Arranha arrepanha apanha espanca
Não se pode morar nos olhos de um gato
Alexandre O’Neill [1924 - 1986], in “Dezanove poemas” [1983]
Transcrito da página 524 de
«Poesias Completas, 1951/1983»
2.ª edição revista e aumentada
Colecção “Biblioteca de Autores Portugueses”
Imprensa Nacional . Casa da Moeda [Junho de 1984]
sexta-feira, outubro 13, 2006
a_cabra investiga
Sete horas da matina e pincha a cabra da cama para mais um dia de trabalho, e este vai ser dos duros... ò se vai. E logo hoje que vinha atrasada resolvi vir de tacões... enfim, pelo menos não caí enquanto corria para a camioneta.